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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Como ser doador de Medula Óssea?

Passo a passo para se tornar um doador

- Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia, e se recompõe em apenas 15 dias.
- Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
- Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
- Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
- Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
- Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
- Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
- A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
- É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato.

Caso você decida doar
1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante). Lembre-se que uma vez no cadastro, poderá ser chamado, se identificado como compatível com algum paciente, até os 60 anos.

2. Onde e quando doarÉ possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros:

Hemocentro Regional de Campinas
Rua Carlos Chagas, 480 - Hemocentro da Unicamp
CEP: 13.083-878
Telefone: (19) 3521-8705 / 0800-7228432

Hemonúcleo Hospital Universitário de Taubaté
Av. Granadiero Guimarães, 270
CEP.: 12020-130
Telefone: (12) 3633-4422 - ramal: 7623 / 7593

Santa Casa de Misericórdia
Rua Marquês de Itu, 579 - Vila Buarque - São Paulo
CEP: 01221-001
Telefone: (11) 2176-7000 / 0800-167-055

3. Como é feita a doaçãoSerá retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5 a 10ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.
Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro. Os resultados são confidenciais e servem apenas para os fins do REDOME.
Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.
Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será avaliado.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
Existe uma outra forma de obtenção das células-tronco da medula óssea, que utiliza uma máquina específica (aférese) para separar do sangue periférico (corrente sanguínea), as células necessárias para o transplante. Neste caso, o doador tem que receber um medicamento antes da doação (fator de crescimento), que estimula a medula óssea a liberar estas células para a corrente sanguínea. Esta técnica só é utilizada em casos específicos, sob decisão médica e com consentimento do doador.   


Importante
Um doador de medula óssea deve manter seu cadastro atualizado sempre que possível. Caso haja alguma mudança.
O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue e do sistema imune.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A mastectomia é uma cirurgia de retirada total ou parcial da mama, associada ou não à retirada dos gânglios linfáticos da axila (esvaziamento axilar). O pós operatório requer alguns cuidados, principalmente com braço do mesmo lado da mama operada. 
Importante
• O local operado e a outra mama devem ser examinados mensalmente. Alterações na temperatura ou na coloração da pele e o aparecimento de caroços devem ser comunicados ao médico imediatamente.
• É muito importante o exercício das atividades diárias e de lazer.
• Em caso de machucado no braço do lado da mama operada, o paciente deve fazer curativos todos os dias e manter a ferida coberta até a completa cicatrização. Se o machucado persistir, procure o seu médico.
• Após a cicatrização completa da ferida operatória, a pele deve ser hidratada com cremes. Próteses externas só devem ser usadas quando a região estiver totalmente cicatrizada e sob orientação médica).

Recomendações sobre Esvaziamento Axilar 
• Os vasos linfáticos ajudam a proteger o organismo de infecções e corpos estranhos. Pacientes submetidos ao esvaziamento axilar não têm o sistema linfático do lado operado tão eficiente, e por isso devem ter alguns cuidados especiais.
• Queimaduras, arranhões e cortes se tornam mais perigosos nesta região, por isso devem ser evitadas injeções, vacinas e retirada de sangue. A pressão deve ser constantemente verificada.

Evite no braço do lado operado
• Cortar cutícula com alicate e roer unha
• Costurar sem dedal
• Picadas de insetos e mordidas de animais
• Contato direto com substâncias irritantes, como cloro ou solventes
• Carregar bolsas ou pacotes pesados e usar roupas ou objetos que apertem a região
• Evitar o sol das 10h às 15h e usar sempre filtro solar

Use no braço do lado operado 
• Removedor líquido para cutícula
• Luvas grossas quando estiver trabalhando no jardim, usando esponjas de aço ou lidando com o forno
• Loção depilatória ou tesoura para remover os pelos das axilas
• Desodorante tipo bastão e sem álcool, são os mais adequados

Procure o médico
• Em caso de febre ou dor forte no local operado e que não melhore com o uso de medicamentos
• Vermelhidão e inchaço no local da cirurgia ou no braço do local operado


O Dreno
O dreno de sucção é um material feito para retirar a secreção produzida após a cirurgia.
• Mantenha o dreno sempre preso à roupa
• Use roupas mais largas para acomodar bem o dreno
• Esvazie o coletor duas vezes ao dia (pela manhã e à tarde). Não se esqueça de anotar a quantidade de secreção que saiu

Para esvaziar o dreno
• Lave bem as mãos com água e sabão;
• Pince o tubo;
• Esvazie a bolsa sanfonada dentro de um frasco graduado, como uma mamadeira, copo ou jarra;
• Aperte e tampe a bolsa sanfonada e solte o pinçador do tubo;
• Verifique e anote a quantidade de secreção;
• Jogue fora a secreção no vaso sanitário;
• Lave as mãos.


Curativos
• Devem ser trocados todos os dias
• Proteja-os com um plástico no banho para que não fiquem molhados e faça a troca a seguir
Para trocar os curativos 
• Lave as mãos com água e sabão;
• Ferva água filtrada e deixe esfriar em um recipiente com tampa;
• Descubra seu curativo e lave as mãos novamente;
• Jogue um pouco de água fervida na gaze esterilizada e limpe a ferida suavemente;
• Cubra a ferida com gaze esterilizada e prenda-a com esparadrapo ou fita adesiva;
• Lave as mãos mais uma vez

Cuidados com a drenagem
Comunique a equipe da sala de curativo se:
1 - A cor da secreção se tornar vermelha brilhante, com aumento da quantidade da drenagem.
2 - O dreno sair acidentalmente.
3 - Se durante 24 horas não houver nenhuma secreção na bolsa sanfonada.
4 - A bolsa sanfonada estiver ficando cheia de ar (ou seja, ela se enche de ar sozinha, mesmo após fechada), o que pode significar vazamentos por orifícios.

Fonte:www.inca.gov.br

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Compressão meias/luvas/braçadeiras

O uso de braçadeiras, luvas e meias auxiliam na diminuição do linfedema. Algumas empresas divulgam a informação de que trata-se de uma ferramenta de tratamento e prevenção.
Acredito que o tecido de baixa elasticidade apenas complementa o tratamento realizado através de diversas técnicas que podem ser utilizadas pelos profissionais com a especialização de Oncologia.
Uma das vantagens da compressão por este meio é a facilidade de colocação pelo próprio paciente. O enfaixamento compressivo pode ser mais difícil de ser realizado dependendo da área afetada.
Existem no mercado algumas empresas que comercializam a braçadeira e meias com pressões que variam de leve, média e grande. Para saber qual é indicada para o seu caso sempre procure a orientação de um profissional da saúde.

A procura de um material que se adapte a nossa realidade é de fundamental importância para o uso adequado nesses pacientes, uma vez que nosso clima é tropical e cujo poder econômico da população é baixo. Foi necessário encontrar novas alternativas de baixo custo, adaptadas ao clima do país e com função de exercer uma pressão ideal enquanto movimento favorecendo a drenagem de fluídos e manter a redução do membro. Foi criada uma meia de tecido não elástico, denominado no Brasil de “gorgurão” cuja composição do fio é de algodão e preenche os requisitos de baixa elasticidade, o que possibilitou adaptar um modelo de meia com fechamento, que permite o controle da pressão a ser exercida. 
A utilização desse tipo de tecido também facilita a confecção para diversas áreas do corpo e são feitas individualmente, sob-medida atendendo as necessidades de cada paciente.









segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quais são as ações da Fisioterapia?

Um dos principais objetivos da fisioterapia é aliviar os sintomas e sequelas causados pela ação da radioterapia. Essa terapia leva a aderência dos tecidos, diminuindo a amplitude de movimento da articulação do membro afetado e dor. A limitação articular pode causar aumento do linfedema devido a diminuição da ação do bombeamento muscular e interferir nas atividades comuns da vida diária do paciente.
Recursos fisioterapêuticos:
* massoterapia
* pompagens
* mobilização passiva
* exercícios assistidos ou ativos
* eletrotermoterapia (TENS ou interferencial para alívio de dor e US de forma criteriosa)

sábado, 3 de agosto de 2013

O que é linfedema?

Linfedema é um inchaço de uma parte do corpo, mais comum nas extremidades, devido a uma acumulação do fluido linfático no tecido intersticial.
As artérias transportam o sangue para nutrir as células e os tecidos. Após a troca de nutrientes, o sangue pobre em oxigênio retorna pelas veias. Líquidos e substâncias que as veias não retiram dos tecidos formam a Linfa composta por água, proteínas, gorduras e germes. Então as substâncias são levadas pelos vasos linfáticos aos gânglios, onde realiza a filtração e limpeza, daí são devolvidas à circulação novamente. No entanto, nem sempre essa "limpeza" funciona de forma tão eficiente, ocorrendo uma sobrecarga do sistema linfático que não consegue retirar essas substâncias de certas partes do corpo, propiciando o aparecimento do linfedema. (edema dos vasos linfáticos).
O Linfedema pode resultar de uma cirurgia, como é o caso do câncer , remoção de gânglios axilares, tratamentos à base de radiações, quimioterapia e como é óbvio em todos os casos onde houve uma interrupção do sistema linfático.
Pode desenvolver-se logo após a cirurgia, semanas, meses ou até anos mais tarde. Nestas situações a Drenagem Linfática Manual é altamente eficaz porque não só ajuda a reduzir o fluido linfático acumulado no membro afetado, como também encontra percursos colaterais que ajudam a drenar e a reduzir o edema, o que não acontece com outras técnicas de massagem que, devem ser evitadas por se correr o risco de fechar temporariamente os vasos linfáticos na área afetada.
Veja este vídeo realizado pelo CREFITO/SP com a Dra Ângela Marx explica com detalhes a formação do linfedema:
http://youtu.be/j0MeB6vV_7M
Sistema linfático e linfonodos

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Fisioterapia no Câncer de Cabeça e Pescoço


A fisioterapia no tratamento oncológico de Cabeça e Pescoço pode ser aplicada desde o pós operatório imediato, com a intenção de prevenir e tratar disfunções respiratórias, e edemas localizados, como também auxiliando no controle da dor.
Além disso, pode intervir para minimizar outras possíveis complicações como mucosite, limitação de movimentos de cabeça e pescoço e de membros superiores, auxiliar no controle da dor, além de tratar o linfedema de face e o trismo.
Observe nas fotos abaixo o linfedema (inchaço) de língua e lábios. Através da técnica de drenagem linfática manual houve visível melhora.

Linfedema de língua e lábios
Pós-intervenção (drenagem linfática)
Sistema Linfático de cabeça e Pescoço
fonte: linfoterapia.com.br


quarta-feira, 31 de julho de 2013

Câncer de Pulmão

Uma das grandes dificuldades do câncer de pulmão é a característica de somente apresentar sintomas ou sinais quando já está em fase mais avançada. Por este motivo, a grande maioria dos casos é descoberta tardiamente, somente menos de 20% dos casos são diagnosticados em fases iniciais.
Não existem sintomas específicos de câncer pulmonar e as manifestações se confundem com as de outras doenças respiratórias, a maioria delas também relacionadas ao consumo de tabaco, tais como o enfisema pulmonar, bronquite e pneumonias. As manifestações observadas com maior frequência são: tosse, falta de ar, chiado, presença de sangue no catarro e dor no peito. Diminuição do apetite e perda rápida de peso também são sinais que devem chamar a atenção para a possibilidade de câncer. Qualquer uma destas manifestações observadas em fumantes, tanto em homens quanto em mulheres, devem servir como um alerta para procurar orientação médica.
Cirurgia: Para pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas e restrito somente ao pulmão, a cirurgia representa a melhor forma de controle da doença. Cerca de 20% dos casos diagnosticados são passíveis de tratamento cirúrgico. A cirurgia consiste na remoção do tumor com uma margem de segurança, além da remoção dos linfonodos (ínguas) presentes nos espaços próximos ao pulmão comprometido pelo tumor. Três tipos fundamentais de cirurgia podem ser empregados:
- Ressecção em cunha ou segmentectomia – empregada para tumores pequenos e localizados no
  pulmão ou para pacientes sem condições clínicas de serem submetidos à cirurgia de porte maior.
- Lobectomia – ressecção do lobo pulmonar (parte anatômica do pulmão) onde se originou o tumor.
- Pneumectomia – retirada de todo o pulmão.
A forma de cirurgia mais empregada é a lobectomia. Atualmente admite-se o emprego de cirurgias menores (segmentectomia) para a ressecção de tumores pequenos, menores que 2 cm e restritos ao pulmão. 
FISIOTERAPIA
Cuidados com a ventilação mecânica e processo de desmame na UTI

Técnicas de reexpansão pulmonar

Manobras de higiene pulmonar

Ventilação Mecânica Não Invasiva


terça-feira, 30 de julho de 2013

Câncer de Próstata



Sinais e sintomas
Em seus estágios iniciais, o câncer de próstata não costuma apresentar sintomas.

É recomendável consultar um urologista se o paciente apresentar os seguintes sintomas:
- urinar pouco de cada vez;
- urinar com freqüência, especialmente durante a noite, obrigando-o a se levantar várias vezes para ir ao banheiro;
- dificuldade para urinar;
- dor ou sensação de ardor ao urinar;
- presença de sangue na urina ou sêmen;
- ejaculação dolorosa
O câncer de próstata pode ser diagnosticado precocemente pela combinação de um exame de sangue, que avalia os níveis de PSA e pelo exame de toque retal. Como a próstata fica logo na frente do reto, o exame permite que o médico sinta se há nódulos ou tecidos endurecidos, indicativos da existência de câncer, provavelmente em estágio inicial.
A prostatectomia radical é o mais antigo e possivelmente o mais eficaz método de tratamento do câncer de próstata. No entanto essa cirurgia causa muitas complicações entre elas, a mais aflitiva, a incontinência urinária.

Um tratamento de fisioterapia pode curar problemas de incontinência urinária até mesmo em pacientes que se submeteram à cirurgia de remoção completa da próstata. Recente estudo do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, demonstra que 96% dos pacientes que fizeram fisioterapia como tratamento pós-cirúrgico adquiriram, após 12 meses, a continência e aceleraram sua recuperação. Já aqueles que não aderiram ao tratamento, apenas 75% voltou a ter controle da urina.
Exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Evite o Câncer do Colo do Útero



Lesões pré-cancerosas (ou mesmo o câncer de colo de útero em seus estágios iniciais) geralmente não apresentam sintomas. Estes só aparecem nos casos mais avançados. E o aparecimento de qualquer dos sintomas a seguir deve ser comunicado ao médico:
  • * Aparecimento de secreção, corrimento ou sangramento vaginal incomum
  • * Sangramento leve, fora do período menstrual
  • * Sangramento ou dor após a relação sexual, ducha íntima ou exame ginecológico

  • Infecção por HPV:  é o mais importante fator de risco. O HPV (papilomavírus humano) causam verrugas genitais (condiloma), e outros, câncer de colo de útero, os chamados HPVs de alto risco. Os HPVs são transmitidos sexualmente e o risco de infecção é maior em quem tem início precoce da vida sexual e mantém relações sexuais sem preservativo.


  • A fisioterapia vai atuar no pós-operatório retornando as atividades do dia-a-dia o mais rápido possível através da melhora da função respiratória, estimulação do sistema circulatório para diminuir o edema (inchaço) nos membros inferiores,melhorar a função intestinal, promover redução da dor no local da cirurgia, além de orientações gerais em relação aos membros inferiores. 
  • Atua nas possíveis complicações apresentadas como dor, linfedema(inchaço) de membros inferiores, disfunções urinárias (incontinência ou perda de urina) e pélvicas, estenose vaginal e uretral, dispareunia e etc. Para isso, conta com os seguintes recursos: complexo descongestivo fisioterápico (drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo, hidratação do membro, orientação de cuidados com a pele e meia compressiva), exercício, alongamento, relaxamento e terapia manual, massagem perineal, aparelhos específicos para o alivio de dor.

sábado, 27 de julho de 2013

Câncer Infantil


Muitos cânceres pediátricos ocorrem em crianças bem pequenas e os pais se perguntam o por quê. Alguns casos são resultado da predisposição genética, mas ao contrário do que ocorre com os adultos, o câncer infantil não está associado a fatores como dieta, falta de exercícios físicos e, muito menos, ao uso de cigarro e álcool. A causa da maioria dos casos de câncer pediátrico ainda é desconhecida. 
-Leucemia linfocítica (ou linfóide) aguda - LLA é o câncer mais comum na infância e representa 30% do total de casos.
-Linfoma de Hodgkin: anteriormente chamado de doença de Hodgkin, é um câncer do sistema linfático (que inclui gânglios, timo e outros órgãos do sistema de defesa do organismo). O linfoma de Hodgkin pode atingir crianças e adultos, mas é mais comum em dois grupos, jovens adultos (dos 15 aos 40 anos, geralmente dos 25 aos 30 anos) e pessoas acima dos 55 anos. É raro antes dos 5 anos de idade, mas entre 10% e 15% dos casos ocorrem em adolescentes e crianças com menos de 16 anos.
-Linfomas não-Hodgkin: também têm origem no sistema linfático e são mais comuns que os linfomas de Hodgkin nas crianças, sendo o terceiro câncer mais comum entre crianças.

Sintomas
O câncer infantil costuma ser difícil de reconhecer quando em seu estágio inicial, pois sua manifestação clínica confunde-se com grande parte das doenças comuns da infância. Além das consultas regulares ao pediatra, os pais devem estar atentos para o aparecimento de sinais e sintomas que não desaparecem, como:
- surgimento de nódulos ou caroços;
- palidez e falta de energia inexplicáveis;
- aparecimento de hematomas sem motivo;
- sangramentos freqüentes (por nariz, anus, vias urinárias)
- dor localizada persistente;
- coxeadura (mancar) sem razão aparente;
- febres sem explicação;
- aumento de volume abdominal
- dor abdominal prolongada
- dores de cabeça freqüentes, muitas vezes acompanhada por vômitos;
- mudanças nos olhos ou na visão;
- perda de peso rápida e excessiva.
- virilização em meninas ou puberdade precoce

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Tumores Cerebrais e de Medula Espinal

O diagnóstico de tumor do sistema nervoso central (SNC) começa com o desenvolvimento de sintomas, que, em geral, aparecem gradualmente e se agravam com o tempo, num quadro diferente do que ocorre com outras doenças cerebrais, como o derrame, por exemplo; entretanto, algumas vezes esses sintomas também podem aparecer de modo repentino. Caso o quadro clínico sugira a presença desse tipo de tumor, o médico deverá pedir uma bateria de exames e testes.
Tumores cerebrais e de medula espinhal causam sintomas específicos porque irritam ou comprometem áreas desses órgãos, como, por exemplo:
- um tumor cerebral pode irritar o órgão e provocar ataques epilépticos, que podem ser o primeiro sinal de um tumor;
- o tumor também pode comprometer nervos, levando à perda da função específica, que pode se traduzir como fraqueza de uma parte do corpo, perda da audição ou visão, sensações incomuns ou mesmo dormência de partes do corpo;
- comprometimento da coordenação motora e dificuldade para executar tarefas comuns;
- dificuldades para falar ou caminhar;
- alterações de personalidade ou raciocínio.

Tratamento
Tumores do sistema nervoso central (SNC) podem ser tratados com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia; geralmente, uma combinação dos três é usada. Embora o tratamento possa prolongar a vida do paciente, a maioria dos tumores cerebrais não é curável.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Boca e Garganta























A existência de qualquer dos sinais e sintomas abaixo pode sugerir a existência de câncer, mas nesse caso o médico deverá pedir outros exames, para confirmar ou não o diagnóstico. Muitos desses sinais e sintomas podem ser causados por outros tipos de câncer ou por doenças menos graves, benignas. É importante consultar o médico ou o dentista se qualquer desses sintomas persistir por mais de 2 semanas. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maiores as chances de sucesso.


Sinais e Sintomas:
* Ferida na boca que não cicatriza (sintoma mais comum)
* Dor na boca que não passa (também muito comum, mas em fases mais tardias)
* Nódulo persistente ou espessamento na bochecha
* Área avermelhada ou esbranquiçada nas gengivas, língua, amígdala ou revestimento da boca
* Irritação na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada na garganta
* Dificuldade para mastigar ou engolir
* Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua
* Dormência da língua ou outra área da boca
* Inchaço da mandíbula que faz com que a dentadura ou prótese perca o encaixe ou incomode
* Dentes que ficam frouxos ou moles na gengiva ou dor em torno dos dentes ou mandíbula
* Mudanças na voz
* Nódulos ou gânglios aumentados no pescoço
* Perda de peso
* Mau hálito persistente

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Câncer de bexiga - Carcinoma Urotelial


O câncer de bexiga pode ser inicialmente diagnosticado por métodos de imagens simples, como o ultrassom, ou por exames mais sofisticados como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Tais métodos podem mostrar alterações suspeitas da bexiga, as quais devem ser confirmadas pelo exame de cistoscopia, que nada mais é do que uma endoscopia que permite visualizar o interior da bexiga com uma câmera introduzida pela uretra.

Principais sintomas:  sangramento na urina, conhecido como hematúria, o qual é, na maioria das vezes, visível a olho nu e facilmente reconhecido pelo próprio paciente. Pode ser detectável também pelo exame de urina simples (ou urina Tipo I). A dor é um sintoma pouco freqüente, mas pode ocorrer durante o ato de urinar. Alguns pacientes podem apresentar também sintomas irritativos da bexiga como o aumento da frequência com que se urina, ou a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.


Tratamento: A forma principal de tratamento do câncer de bexiga é a cirurgia. Os procedimentos podem variar desde a retirada dos tumores através da cistoscopia (Ressecção Transuretral de Bexiga) até a remoção completa da bexiga urinária (Cistectomia Radical), dependendo da extensão da doença.
Os tumores retirados por cistoscopia podem ser tratados de forma complementar com aplicação da vacina BCG dentro da bexiga.
A quimioterapia pode ser utilizada como tratamento complementar (após a cirurgia) ou de forma paliativa. A radioterapia tem papel paliativo no tratamento da doença.

Fatores de risco: O fator de risco mais importante é o hábito de fumar. Acredita-se que determinadas substâncias químicas encontradas no fumo possam agredir a superfície que reveste o interior da bexiga sede da maioria desses tumores. 

Tudo sobre o Câncer


Frequentemente, são realizadas pesquisas sobre os mais de 800 tipos de tumores identificados pela Medicina. Os resultados desses trabalhos podem propor novas abordagens e modalidades terapêuticas para o tratamento da doença. Assim, em uma proposta de atualizar as informações, reunimos material sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de cada um desses tumores.
Começaremos com os tipos mais comuns e de maior incidência no Brasil propondo, em uma linguagem clara e objetiva, informações sobre os recursos terapêuticos disponíveis, sintomas mais comuns, entre outras.  Todo o conteúdo relacionado nesse ambiente teve como fontes artigos científicos e sites de confiabilidade.
No entanto, essas informações servem como base e não diminuem a necessidade da consulta com o médico, que tem condições de orientar o paciente, familiares e cuidadores sobre os procedimentos mais comuns para cada dúvida.

Nosso objetivo é promover uma maior compreensão em relação as eventuais dúvidas que surgem durante o processo de tratamento do câncer.

terça-feira, 23 de julho de 2013

As indicações - DOR

As indicações para o tratamento são determinadas pelos problemas causados pelo tumor no paciente. Pode ter inicio no pré-operatório preparando para o procedimento e redução das complicações. Na internação o foco é a prevenção de complicações respiratórias, musculares e circulatórias.
A dor é uma das principais e mais frequentes queixas, devendo por isto ser valorizada, controlada e tratada em todas as etapas da doença. As diversas técnicas para alivio de dor são um ponto forte da Fisioterapia em Oncologia.

O que é fisioterapia em oncologia?