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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Câncer de Pulmão

Uma das grandes dificuldades do câncer de pulmão é a característica de somente apresentar sintomas ou sinais quando já está em fase mais avançada. Por este motivo, a grande maioria dos casos é descoberta tardiamente, somente menos de 20% dos casos são diagnosticados em fases iniciais.
Não existem sintomas específicos de câncer pulmonar e as manifestações se confundem com as de outras doenças respiratórias, a maioria delas também relacionadas ao consumo de tabaco, tais como o enfisema pulmonar, bronquite e pneumonias. As manifestações observadas com maior frequência são: tosse, falta de ar, chiado, presença de sangue no catarro e dor no peito. Diminuição do apetite e perda rápida de peso também são sinais que devem chamar a atenção para a possibilidade de câncer. Qualquer uma destas manifestações observadas em fumantes, tanto em homens quanto em mulheres, devem servir como um alerta para procurar orientação médica.
Cirurgia: Para pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas e restrito somente ao pulmão, a cirurgia representa a melhor forma de controle da doença. Cerca de 20% dos casos diagnosticados são passíveis de tratamento cirúrgico. A cirurgia consiste na remoção do tumor com uma margem de segurança, além da remoção dos linfonodos (ínguas) presentes nos espaços próximos ao pulmão comprometido pelo tumor. Três tipos fundamentais de cirurgia podem ser empregados:
- Ressecção em cunha ou segmentectomia – empregada para tumores pequenos e localizados no
  pulmão ou para pacientes sem condições clínicas de serem submetidos à cirurgia de porte maior.
- Lobectomia – ressecção do lobo pulmonar (parte anatômica do pulmão) onde se originou o tumor.
- Pneumectomia – retirada de todo o pulmão.
A forma de cirurgia mais empregada é a lobectomia. Atualmente admite-se o emprego de cirurgias menores (segmentectomia) para a ressecção de tumores pequenos, menores que 2 cm e restritos ao pulmão. 
FISIOTERAPIA
Cuidados com a ventilação mecânica e processo de desmame na UTI

Técnicas de reexpansão pulmonar

Manobras de higiene pulmonar

Ventilação Mecânica Não Invasiva


terça-feira, 30 de julho de 2013

Câncer de Próstata



Sinais e sintomas
Em seus estágios iniciais, o câncer de próstata não costuma apresentar sintomas.

É recomendável consultar um urologista se o paciente apresentar os seguintes sintomas:
- urinar pouco de cada vez;
- urinar com freqüência, especialmente durante a noite, obrigando-o a se levantar várias vezes para ir ao banheiro;
- dificuldade para urinar;
- dor ou sensação de ardor ao urinar;
- presença de sangue na urina ou sêmen;
- ejaculação dolorosa
O câncer de próstata pode ser diagnosticado precocemente pela combinação de um exame de sangue, que avalia os níveis de PSA e pelo exame de toque retal. Como a próstata fica logo na frente do reto, o exame permite que o médico sinta se há nódulos ou tecidos endurecidos, indicativos da existência de câncer, provavelmente em estágio inicial.
A prostatectomia radical é o mais antigo e possivelmente o mais eficaz método de tratamento do câncer de próstata. No entanto essa cirurgia causa muitas complicações entre elas, a mais aflitiva, a incontinência urinária.

Um tratamento de fisioterapia pode curar problemas de incontinência urinária até mesmo em pacientes que se submeteram à cirurgia de remoção completa da próstata. Recente estudo do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, demonstra que 96% dos pacientes que fizeram fisioterapia como tratamento pós-cirúrgico adquiriram, após 12 meses, a continência e aceleraram sua recuperação. Já aqueles que não aderiram ao tratamento, apenas 75% voltou a ter controle da urina.
Exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Evite o Câncer do Colo do Útero



Lesões pré-cancerosas (ou mesmo o câncer de colo de útero em seus estágios iniciais) geralmente não apresentam sintomas. Estes só aparecem nos casos mais avançados. E o aparecimento de qualquer dos sintomas a seguir deve ser comunicado ao médico:
  • * Aparecimento de secreção, corrimento ou sangramento vaginal incomum
  • * Sangramento leve, fora do período menstrual
  • * Sangramento ou dor após a relação sexual, ducha íntima ou exame ginecológico

  • Infecção por HPV:  é o mais importante fator de risco. O HPV (papilomavírus humano) causam verrugas genitais (condiloma), e outros, câncer de colo de útero, os chamados HPVs de alto risco. Os HPVs são transmitidos sexualmente e o risco de infecção é maior em quem tem início precoce da vida sexual e mantém relações sexuais sem preservativo.


  • A fisioterapia vai atuar no pós-operatório retornando as atividades do dia-a-dia o mais rápido possível através da melhora da função respiratória, estimulação do sistema circulatório para diminuir o edema (inchaço) nos membros inferiores,melhorar a função intestinal, promover redução da dor no local da cirurgia, além de orientações gerais em relação aos membros inferiores. 
  • Atua nas possíveis complicações apresentadas como dor, linfedema(inchaço) de membros inferiores, disfunções urinárias (incontinência ou perda de urina) e pélvicas, estenose vaginal e uretral, dispareunia e etc. Para isso, conta com os seguintes recursos: complexo descongestivo fisioterápico (drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo, hidratação do membro, orientação de cuidados com a pele e meia compressiva), exercício, alongamento, relaxamento e terapia manual, massagem perineal, aparelhos específicos para o alivio de dor.

sábado, 27 de julho de 2013

Câncer Infantil


Muitos cânceres pediátricos ocorrem em crianças bem pequenas e os pais se perguntam o por quê. Alguns casos são resultado da predisposição genética, mas ao contrário do que ocorre com os adultos, o câncer infantil não está associado a fatores como dieta, falta de exercícios físicos e, muito menos, ao uso de cigarro e álcool. A causa da maioria dos casos de câncer pediátrico ainda é desconhecida. 
-Leucemia linfocítica (ou linfóide) aguda - LLA é o câncer mais comum na infância e representa 30% do total de casos.
-Linfoma de Hodgkin: anteriormente chamado de doença de Hodgkin, é um câncer do sistema linfático (que inclui gânglios, timo e outros órgãos do sistema de defesa do organismo). O linfoma de Hodgkin pode atingir crianças e adultos, mas é mais comum em dois grupos, jovens adultos (dos 15 aos 40 anos, geralmente dos 25 aos 30 anos) e pessoas acima dos 55 anos. É raro antes dos 5 anos de idade, mas entre 10% e 15% dos casos ocorrem em adolescentes e crianças com menos de 16 anos.
-Linfomas não-Hodgkin: também têm origem no sistema linfático e são mais comuns que os linfomas de Hodgkin nas crianças, sendo o terceiro câncer mais comum entre crianças.

Sintomas
O câncer infantil costuma ser difícil de reconhecer quando em seu estágio inicial, pois sua manifestação clínica confunde-se com grande parte das doenças comuns da infância. Além das consultas regulares ao pediatra, os pais devem estar atentos para o aparecimento de sinais e sintomas que não desaparecem, como:
- surgimento de nódulos ou caroços;
- palidez e falta de energia inexplicáveis;
- aparecimento de hematomas sem motivo;
- sangramentos freqüentes (por nariz, anus, vias urinárias)
- dor localizada persistente;
- coxeadura (mancar) sem razão aparente;
- febres sem explicação;
- aumento de volume abdominal
- dor abdominal prolongada
- dores de cabeça freqüentes, muitas vezes acompanhada por vômitos;
- mudanças nos olhos ou na visão;
- perda de peso rápida e excessiva.
- virilização em meninas ou puberdade precoce

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Tumores Cerebrais e de Medula Espinal

O diagnóstico de tumor do sistema nervoso central (SNC) começa com o desenvolvimento de sintomas, que, em geral, aparecem gradualmente e se agravam com o tempo, num quadro diferente do que ocorre com outras doenças cerebrais, como o derrame, por exemplo; entretanto, algumas vezes esses sintomas também podem aparecer de modo repentino. Caso o quadro clínico sugira a presença desse tipo de tumor, o médico deverá pedir uma bateria de exames e testes.
Tumores cerebrais e de medula espinhal causam sintomas específicos porque irritam ou comprometem áreas desses órgãos, como, por exemplo:
- um tumor cerebral pode irritar o órgão e provocar ataques epilépticos, que podem ser o primeiro sinal de um tumor;
- o tumor também pode comprometer nervos, levando à perda da função específica, que pode se traduzir como fraqueza de uma parte do corpo, perda da audição ou visão, sensações incomuns ou mesmo dormência de partes do corpo;
- comprometimento da coordenação motora e dificuldade para executar tarefas comuns;
- dificuldades para falar ou caminhar;
- alterações de personalidade ou raciocínio.

Tratamento
Tumores do sistema nervoso central (SNC) podem ser tratados com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia; geralmente, uma combinação dos três é usada. Embora o tratamento possa prolongar a vida do paciente, a maioria dos tumores cerebrais não é curável.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Boca e Garganta























A existência de qualquer dos sinais e sintomas abaixo pode sugerir a existência de câncer, mas nesse caso o médico deverá pedir outros exames, para confirmar ou não o diagnóstico. Muitos desses sinais e sintomas podem ser causados por outros tipos de câncer ou por doenças menos graves, benignas. É importante consultar o médico ou o dentista se qualquer desses sintomas persistir por mais de 2 semanas. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maiores as chances de sucesso.


Sinais e Sintomas:
* Ferida na boca que não cicatriza (sintoma mais comum)
* Dor na boca que não passa (também muito comum, mas em fases mais tardias)
* Nódulo persistente ou espessamento na bochecha
* Área avermelhada ou esbranquiçada nas gengivas, língua, amígdala ou revestimento da boca
* Irritação na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada na garganta
* Dificuldade para mastigar ou engolir
* Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua
* Dormência da língua ou outra área da boca
* Inchaço da mandíbula que faz com que a dentadura ou prótese perca o encaixe ou incomode
* Dentes que ficam frouxos ou moles na gengiva ou dor em torno dos dentes ou mandíbula
* Mudanças na voz
* Nódulos ou gânglios aumentados no pescoço
* Perda de peso
* Mau hálito persistente

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Câncer de bexiga - Carcinoma Urotelial


O câncer de bexiga pode ser inicialmente diagnosticado por métodos de imagens simples, como o ultrassom, ou por exames mais sofisticados como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Tais métodos podem mostrar alterações suspeitas da bexiga, as quais devem ser confirmadas pelo exame de cistoscopia, que nada mais é do que uma endoscopia que permite visualizar o interior da bexiga com uma câmera introduzida pela uretra.

Principais sintomas:  sangramento na urina, conhecido como hematúria, o qual é, na maioria das vezes, visível a olho nu e facilmente reconhecido pelo próprio paciente. Pode ser detectável também pelo exame de urina simples (ou urina Tipo I). A dor é um sintoma pouco freqüente, mas pode ocorrer durante o ato de urinar. Alguns pacientes podem apresentar também sintomas irritativos da bexiga como o aumento da frequência com que se urina, ou a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.


Tratamento: A forma principal de tratamento do câncer de bexiga é a cirurgia. Os procedimentos podem variar desde a retirada dos tumores através da cistoscopia (Ressecção Transuretral de Bexiga) até a remoção completa da bexiga urinária (Cistectomia Radical), dependendo da extensão da doença.
Os tumores retirados por cistoscopia podem ser tratados de forma complementar com aplicação da vacina BCG dentro da bexiga.
A quimioterapia pode ser utilizada como tratamento complementar (após a cirurgia) ou de forma paliativa. A radioterapia tem papel paliativo no tratamento da doença.

Fatores de risco: O fator de risco mais importante é o hábito de fumar. Acredita-se que determinadas substâncias químicas encontradas no fumo possam agredir a superfície que reveste o interior da bexiga sede da maioria desses tumores. 

Tudo sobre o Câncer


Frequentemente, são realizadas pesquisas sobre os mais de 800 tipos de tumores identificados pela Medicina. Os resultados desses trabalhos podem propor novas abordagens e modalidades terapêuticas para o tratamento da doença. Assim, em uma proposta de atualizar as informações, reunimos material sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de cada um desses tumores.
Começaremos com os tipos mais comuns e de maior incidência no Brasil propondo, em uma linguagem clara e objetiva, informações sobre os recursos terapêuticos disponíveis, sintomas mais comuns, entre outras.  Todo o conteúdo relacionado nesse ambiente teve como fontes artigos científicos e sites de confiabilidade.
No entanto, essas informações servem como base e não diminuem a necessidade da consulta com o médico, que tem condições de orientar o paciente, familiares e cuidadores sobre os procedimentos mais comuns para cada dúvida.

Nosso objetivo é promover uma maior compreensão em relação as eventuais dúvidas que surgem durante o processo de tratamento do câncer.

terça-feira, 23 de julho de 2013

As indicações - DOR

As indicações para o tratamento são determinadas pelos problemas causados pelo tumor no paciente. Pode ter inicio no pré-operatório preparando para o procedimento e redução das complicações. Na internação o foco é a prevenção de complicações respiratórias, musculares e circulatórias.
A dor é uma das principais e mais frequentes queixas, devendo por isto ser valorizada, controlada e tratada em todas as etapas da doença. As diversas técnicas para alivio de dor são um ponto forte da Fisioterapia em Oncologia.

O que é fisioterapia em oncologia?